SENTIMENTO
DESDENHADO
Padece
o sentimento desdenhado
Preso
nas garras da indiferença
Seu
grito ecoa num apelo febril
Afogando-se
no mar da descrença
Um
vento gelado atrevessa o vazio
Assobiando
um lúgubre presságio
De
repente, o que havia esvaiu-se
Feito
fumaça de um cigarro amarrotado
A
dor que sangra o peito moribundo
Mistura-se
ao sal da lágrima contumaz
Que
um dia iludida, atreveu-se a pensar
Em
não rolar de tristeza nunca mais.
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