PALAVRAS SINGULARES

São palavras jeitosas, formosas, inteiras.

Sem sentido, sem juízo, sem valor.

Faceiras, brejeiras, até corriqueiras.

Palavras intensas, carentes ou contentes.

Indecentes, inocentes, contingentes.

Trazem riso, pouco siso, alegoria.

Palavras de fé, de magia, de folia.

Fazem chorar, descontrolar e lamuriar.

Falam de amores, de dissabores,

exaltam as dores.

Palavras alegres, cintilantes, efusivas.

Verdadeiras, sorrateiras, benzedeiras.

Palavras que excitam, incitam, ousam sonhar.

Assim como falam, se calam.

Suplicam, replicam, explicam.

Palavras perdidas, inventadas...

De enfeite, deleite, um falsete.

Palavras tão belas, palavras de fera.

São palavras singulares,

São palavras de mim.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sutileza...

SUTILEZA...

Teus versos levitam suavemente,
brisa que sopra dentro de mim...
Gotas crisálidas que beijam as retinas,
cristais de neve molhando o jardim.
Entre as pétalas de tuas rimas,
exala doce aroma de amor...
Na leveza de tua poesia,
minh´alma é pena que flutua,
no abraço de tuas palavras,
me aqueço e esqueço a dor.
Postado por às

2 comentários:

  1. Escobar Franelas9 de janeiro de 2014 às 20:43

    Poesia que nos escapa, nos redime, nos expia, nos espia: Poesia!

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  2. Anônimo11 de janeiro de 2014 às 10:35

    Elizabeth. O meu amado Dado do blog Dado nu, faleceu esta noite, as 03:15m Fico órfã de amor.

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