REDEMOINHO
Tantos
caminhos trilhei...
Margeei
atalhos e riachos,
afoguei-me
em silêncios desertos,
espremidos
entre escarpas e paredões...
Errantes,
pés descalços,
sem
destino,
sonhos
perdidos em desatino,
no
rastro das ilusões...
Cantei
e dancei no lume de estrelas,
na
solidão das manhãs desnascidas,
desabei...
Presa
em redemoinho,
aquietei-me
em teu laço,
refiz-me
num abraço,
no aconchego desse ninho,
um
poema desenhei.
Caminhos que percorremos
ResponderExcluirPoesia que vamos sofrendo
Dias que nascem morrendo
Mas nós lutamos e cremos