QUANDO NOS ROUBAM
OS SONHOS
Quando um sonho é
abortado a revelia
Do ventre da alma
com um açoite
O peito dilacera-se
em sangria
E os dias são
tragados pela noite
Quando um sonho é
ferido de morte
Pelas mãos
perversas do destino
Somos largados à
própria sorte
Zumbis padecendo em
desatino
Quando os sonhos
naufragam na ilusão
Pela tormenta da
realidade
Mergulhamos na
obscuridade
O sonho é a
esperança emergida
A utopia que
alimenta a vida
O mote que acelera
o coração
São tantos os sonhos que nos roubam que apenas nos sobram momentos de dor e angústia.
ResponderExcluirCulpados serão muitos mas o principal fomos nós que acreditámos nas mentiras que graciosamente nos ofereciam.