NO CALOR DE TEUS VERSOS
Nas linhas de tua poesia,
Vou sutilmente caminhar.
Deitar em teus versos,
Sem pudores, me esbaldar...
Me atirar em tuas ondas,
Em teus desejos me banhar...
Vou mergulhar,
Vou sutilmente caminhar.
Deitar em teus versos,
Sem pudores, me esbaldar...
Me atirar em tuas ondas,
Em teus desejos me banhar...
Vou mergulhar,
No infinito de teu mar,
Em teus anseios navegar.
Beberei de tua fonte,
Até me embriagar.
Em teus anseios navegar.
Beberei de tua fonte,
Até me embriagar.
Nas teias de tuas rimas,
Sentindo-me emaranhar.
No calor de tua fogueira,
Em teus braços, vou dançar.
Em tuas chamas lascivas,
No calor de tua fogueira,
Em teus braços, vou dançar.
Em tuas chamas lascivas,
Deixarei, com prazer,
Meu corpo todo queimar.
Na pujança de tua pena,
Minha ânsia saciar...
Seja, pois, ela desafaimada
ResponderExcluiradurida pela chama que te toma
alambicada por verbos e provérbios
de algum poeta desencaralhado
que te conquista à base da pena,
tinta e papel, que tal cinzel
malhado pela paixão,
esculpe teu desejo
sem comiseração.