EMERSÃO
Na aridez da alma,
Sonhos rachados e
Ilusões perdidas...
No calabouço da amargura,
Esmagada pelas paredes da
Agonia a
Solidão ecoa...
Abafado no oco do
silêncio absurdo,
Um soluço agudo
Explode em lágrimas,
No solo da
desesperança...
A vida emerge aflita,
Escavando a terra seca,
Agarrada à réstia de luz...
Rompem-se as teias da
Inércia...
Entre as frestas da tristeza,
Nasce poesia.
Sonhos não se perdem, são intocáveis... Por isso são sonhos.
ResponderExcluirPor vezes enevoam-se pelas agitações e amarguras da vida....
Mas não morrem, senão morreríamos nós...