DISRITMIA
Mais um dia nasce,
alheio à minha vontade.
O sol chegou cedo,
dei por mim, já era tarde...
Pra sonhar,
lamuriar e
também chorar...
O tempo é célere.
A vida segue,
nos passos do vento,
sem impedimentos,
sem argumento,
não pode parar...
A esperança,
agarrada em um fio,
desfila em corda bamba,
entre tantos descaminhos.
A fome é outra,
insaciável...
Nessa agonia,
semeio versos
pra alimentar a
alma vazia.
Quanto à sorte,
segue aqui e acolá,
em passos rasos,
nessa disritmia...
Buscam um norte,
um cais, um forte,
ou talvez quem sabe,
encarem a morte.
alheio à minha vontade.
O sol chegou cedo,
dei por mim, já era tarde...
Pra sonhar,
lamuriar e
também chorar...
O tempo é célere.
A vida segue,
nos passos do vento,
sem impedimentos,
sem argumento,
não pode parar...
A esperança,
agarrada em um fio,
desfila em corda bamba,
entre tantos descaminhos.
A fome é outra,
insaciável...
Nessa agonia,
semeio versos
pra alimentar a
alma vazia.
Quanto à sorte,
segue aqui e acolá,
em passos rasos,
nessa disritmia...
Buscam um norte,
um cais, um forte,
ou talvez quem sabe,
encarem a morte.
Quando dados ao entendimento entre sentimentos e razão o poeta ou o que dele é emitido, transforma-se em lições pra todas as vidas, e assim a comunicação entre o céu e a terra fica tão fácil que qualquer que seja a intenção da palavra estará sempre voltada a perfeição.
ResponderExcluir...sua leitura é um aprendizado Beth....
O tempo, a esperança, a fome, a sorte... Conceitos tão distintos que, no entanto, congregas num sentido universal... Eis aí o segredo do poeta... A propriedade de sentir e ver as coisas sempre por um prisma inédito e, através dela, erigir belezas poéticas.... Parabéns pelo texto cara poetiza...
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