DESEJO IRRECUSÁVEL
De súbito,
percebo teu olhar
guloso,
repousado entre
as fendas de meu
decote
Meus seios,
antes acomodados
sob a suavidade
do tecido,
em estado de alerta
tentam se proteger,
em vão...
Diante da
intensidade
da cobiça,
reagem...
Arrebitam-se,
denunciando a
impotência da
recusa
Incapaz de
renunciar ao
desejo,
o corpo sucumbe...
O prazer,
quase num sussurro,
escorre viscoso
entre as valas
encharcadas...
Novamente o poema vai de encontro à foto: tudo em sincronia. Parabéns!
ResponderExcluir