BRILHO ETERNO
BRILHO ETERNO
Não
acredito
que o sol majestoso,
algum dia se apagará,
nem que a lua
sempre bela,
possa deixar de brilhar...
que o sol majestoso,
algum dia se apagará,
nem que a lua
sempre bela,
possa deixar de brilhar...
Astros solitários,
perdidos no universo,
nas teias das lembranças.
Cumprem sua sina,
dobram as esquinas
pelos céus a iluminar,
dias e noites,
raios fúlgidos ou luar...
Mesmo com a distância,
entre a aurora e o breu,
estarão sempre lá.
No seio da via láctea,
unidos em pensamentos,
sobre a terra e sobre o mar...
perdidos no universo,
nas teias das lembranças.
Cumprem sua sina,
dobram as esquinas
pelos céus a iluminar,
dias e noites,
raios fúlgidos ou luar...
Mesmo com a distância,
entre a aurora e o breu,
estarão sempre lá.
No seio da via láctea,
unidos em pensamentos,
sobre a terra e sobre o mar...
Nós os físicos, sabemos que o azul do céu é apenas o desvio sofrido pela luz solar na atmosfera terrestre... Na verdade, nem há um céu: no Universo, a realidade é a fria escuridão eterna, varada apenas pelo brilho das estrelas... Mesmo a luz das estrelas já extintas, viajando na vastidão do espaço, continua a brilhar por milhares de anos... Face a nossa ínfima existência, eterno sim é o brilho dos astros... Você pela poesia, e eu pela Física assim concluímos!
ResponderExcluirTomo nossas mentes e nossos sentimentos como Via Láctea. Ela é tão somente uma ínfima parte Universo Visível, assim como somos parte infinitesimal da humanidade, das espécies que povoam nosso planeta, quiçá o Universo, hoje diz-se Multiverso. Nela somos astros... Sóis, luas, estrelas... Digo que a mente viaja em velocidade maior do que a da luz, transpõe dimensões, nos permite traçar paralelos, cogitar sobre o inimaginável, tornar possível o impossível, supormo-nos corpos celestes, pleitear seus eternos brilhos...
ResponderExcluir