VILAREJO
Casas pequeninas,
espremidas,
caiadas,
cheias de paz...
Festa de
cores,
aroma de
flores,
vento beijando
varais
Por lá,
moram sonhos
esquecidos,
fugidos do
mundo,
sem brilho
e sem dor
Passos simplórios
caminham sem
pressa,
no chão
das vielas
batidos no
calor
Por lá, o
sol acorda
cedo e a
lua
hega já
Lá, no
meio do nada,
a vida se
arrasta nos
ponteiros
do tempo
vazio...
E os olhos
parados,
sentem saudade
do que nunca
existiu
Não sei por que, isso me lembrou "Gente Humilde", a velha canção do Garoto letrada por Chico Buarque...
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