O vento traz, o vento varre, o vento destrói
Vento anuncia, rodopia, vento veloz
Vento é força, vento é vida, vento é paz.
terça-feira, 27 de março de 2012
MAR DE POESIA
O mar quando quebra na praia é poesia Rima com amar, com luar e desejar Em suas águas você pode se molhar Mergulhar, navegar ou se afogar
O mar quando calmo é mistério Um convite pra um suave velejar Entre as ondas, ressacas e marés Toda inspiração pro poeta versejar
(By Me)
sábado, 24 de março de 2012
DISTRAÇÃO
(By me)
Caminhavam meus olhos distraídos
Pelos versos alheios no papel
Palavras e gestos variados,
romance, poesia, conto e cordel
De repente tropecei em tuas palavras
Cálidas, Suaves, reveladoras
Fui lendo e relendo,
Remexendo e descobrindo
Assim, desprevenida que estava
Despertei emaranhada no sentido das palavras
Presa enfim, em tua armadilha eu estava
Pois lendo assim, tão desavisada
Acabei por encontrar a resposta que buscava.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Outono
Na aurora do desapego, sinto-me desfolhando Uma brisa fresca varre as dores pelo chão Mudança de estação
(By me)
terça-feira, 20 de março de 2012
CAMINHOS DA VIDA
Esse ou aquele, daqui ou de lá
Prazeroso ou tortuoso, bem ligeiro ou devagar
São estreitos sou alamedas verdejantes
Longas estradas ou simples atalhos
Alguns são escuros e sombrios
Outros quentes e coloridos
Muitos parecem oásis no deserto
Há ainda aqueles muito Longos
Ou então curtos e breves
Gosto daqueles floridos e perfumados
Parecem bosques encantados
Mais além horizontes ou penhascos
Esses, fatigantes e solitários
Podem levar ao sucesso almejado
Ou ainda ao fracasso inesperado
São tantos, são muitos, todos eles
Que despontam , desconhecidos e incertos
São os caminhos da vida
É preciso caminhar, de uma forma ou de outra
Seguir o curso da vida que flui
Há que ter coragem e fé
A vida não para e o tempo não espera
Se cair, levante, se cansar, descanse
Se tomar o rumo errado, retorne
Mas recomece
Caminhar é preciso
Nas estradas e caminhos
A vida acontece
Seguindo seu curso,
independente de nossa vontade.
(By me)
segunda-feira, 19 de março de 2012
O que a memória ama, fica eterno.
(Adélia Prado)
MEMÓRIA DA PELE
(JOÃO BOSCO)
Eu já esqueci você
Tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre
A sonhar em vão
Cor vermelha carne da sua boca, coração
Eu já esqueci você, tento crer
Seu nome, sua cara, seu jeito, seu odor
Sua casa, sua cama
Sua carne, seu suor
Eu pertenço a raça da pedra dura
Quando enfim juro que esqueci
Quem se lembra de você em mim
Em mim
Não sou eu sofro e sei
Não sou eu finjo que não sei, não sou eu
Sonho bocas que murmuram
Tranço em pernas que procuram enfim
Não sou eu sofro e sei
Quem se lembra de você em mim
Eu sei, eu sei
Bate é na memória da minha pele
Bate é no sangue que bombeia
Na minha veia
Bate é no champanhe que borbulhava
Na sua taça e que borbulha agora na taça da minha cabeça
Eu já esqueci você, tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
sábado, 17 de março de 2012
PALCO
A VIDA ACONTECE EM ATOS
SOU ATOR DE MIM MESMO
ESPETÁCULO INDEFINIDO
(By me)
quinta-feira, 15 de março de 2012
O REVERSO DE UM POEMA
Você foi....
Um belo sonho fagueiro
Um veneno sorrateiro
Uma louca insensatez
Tempestade de agonia
Encharcou-me a fantasia
Acabou meu carnaval
Uma chuva de granizo
Depedrou o meu juízo
Arrancou-me a lucidez
Uma prece violada
Uma crença profanada
Um pecado capital
Um verso mal cantado
Um poema desastrado
Canção que desafinou
Um rio contaminado
Arrasou o meu arado
Provocando aridez
Um feitiço duvidoso
Um penhasco perigoso
Ilusão que despencou
Um abismo anunciado
Um caminho mal traçado
Pela minha estupidez
Um trem desgovernado
Um acidente inesperado
A saudade que ficou
(Betty Lucchesi)
Esse é o reverso do poema "Fragmentos de um querer" publicado neste blog.
terça-feira, 13 de março de 2012
BY ME
LABIRINTO
Nos caminhos intricados
A incerteza do destino
Vejo becos sem saída
BREU
A lua roubou teu olhar Me perdi no escuro do mundo Fez-se um buraco no firmamento.
ALMA NUA
No compasso das palavras Sentimentos intrépidos Bailam em poesia
domingo, 11 de março de 2012
POETRIX
(Betty Lucchesi)
AROMA
Na primavera de teus olhos
Meu encanto desabrocha
Perfume de amor.
DESILUSÃO Tristeza bate na porta
A casa desarrrumada
Ilusão partiu mais cedo.
ESQUECIMENTO Amanhece de novo
Sono sonhado
Passado lá trás
ÊXTASE
Gruta que jorra
Sussurros ecoando
Arrepio!
quarta-feira, 7 de março de 2012
SE ME QUERES...
Se queres a mim é preciso coragem
Trago a lua no olhar
O sol no sorriso
E os mistérios do mar
Em minhas águas cristalinas haverás de navegar
Mas em outras turbulentas
Também podes afundar
Sou um vasto precipício donde podes despencar
Mas também sou planície
Cuja relva perfumada
Faz teu corpo descansar
Meu beijo traz o favo do mel
E o acre do rum para embriagar
Não basta que me queiras
É preciso uma loucura escondida
Uma ânsia desmedida
Uma paixão desenfreada
Uma urgência de amar
Só assim, só desse jeito
Poderás me desfrutar
(Betty Lucchesi)
terça-feira, 6 de março de 2012
SABES MENTIR
(Othon Russo)
Sabes mentir
Hoje eu sei que tu sabes sentir
Um falso amor
Abrigaste em meu coração
Sempre a iludir
Tu falavas com tanto ardor
Dessa paixão
Que dizias sentir
Mas tudo agora acabou
Para mim terminou a ilusão
Hoje esse amor já findou
E afinal para que amar
Sempre a iludir
Tu beijavas com afeição
Sempre a fingir
Uma falsa emoção
Sabes mentir
Hoje eu sei que tu sabes sentir
Um falso amor
Abrigaste em meu coração
Sempre a iludir
Tu falavas com tanto ardor
Dessa paixão
Que dizias sentir
Mas tudo agora acabou
Para mim terminou a ilusão
Hoje esse amor já findou
E afinal para que amar
Sempre a iludir
Tu beijavas com afeição
Sempre a fingir
Uma falsa emoção
"Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele,
pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo."
Pitágoras.
domingo, 4 de março de 2012
PERHAPS LOVE
(JOHN DENVER E PLÁCIDO DOMINGOS
O amor é um mestre admirável que nos ensina a sermos o que nunca fomos; e, muitas vezes, com as suas lições, muda completamente, num instante, os nossos costumes. Molière
Talvez o amor seja como um lugar de descanso, um abrigo da tempestade
Ele existe para te dar conforto, ele está lá para te manter aquecido
E nas horas de turbulência, quando mais você está sozinho
A lembrança de um amor te levará para casa
Talvez o amor seja como uma janela, talvez uma porta aberta
Ele te convida a chegar mais perto, ele quer te mostrar mais
E mesmo que você se perca e não saiba o que fazer
A lembrança de um amor fará você superar tudo
Talvez o amor seja como o oceano, cheio de conflitos, cheio de dor
Como uma lareira quando faz frio lá fora, como o trovão quando chove
E se eu vivesse para sempre, e todos os meus sonhos fossem realizados
Minha lembrança de amor seria de você
O amor para alguns é como uma nuvem, para outros, tão forte quanto o aço
Para alguns um modo de vida, para outros uma forma de sentir
E alguns dizem que o amor está suportando e outros dizem "deixa ir"
E alguns dizem que o amor é tudo, e outros dizem que não sabem
Talvez o amor seja como o oceano, cheio de conflitos, cheio de dor
Como uma lareira quando faz frio lá fora, como o trovão quando chove
E se eu vivesse para sempre, e todos os meus sonhos fossem realizados
Minha lembrança de amor seria de você
E alguns dizem que o amor está suportando
E outros dizem "deixa ir"
E alguns dizem que o amor é tudo, e outros dizem que não sabem
Talvez o amor seja como o oceano, cheio de conflitos, cheio de dor
Como uma lareira quando faz frio lá fora, como o trovão quando chove
E se eu vivesse para sempre, e todos os meus sonhos fossem realizados