PALAVRAS SINGULARES

São palavras jeitosas, formosas, inteiras.

Sem sentido, sem juízo, sem valor.

Faceiras, brejeiras, até corriqueiras.

Palavras intensas, carentes ou contentes.

Indecentes, inocentes, contingentes.

Trazem riso, pouco siso, alegoria.

Palavras de fé, de magia, de folia.

Fazem chorar, descontrolar e lamuriar.

Falam de amores, de dissabores,

exaltam as dores.

Palavras alegres, cintilantes, efusivas.

Verdadeiras, sorrateiras, benzedeiras.

Palavras que excitam, incitam, ousam sonhar.

Assim como falam, se calam.

Suplicam, replicam, explicam.

Palavras perdidas, inventadas...

De enfeite, deleite, um falsete.

Palavras tão belas, palavras de fera.

São palavras singulares,

São palavras de mim.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O LAR DO POETA
(By Me)

  Quem tem a poesia para te acompanhar
Não vive sozinho, perdido ou exilado
Nos versos o poeta terá sempre um lar

Os versos são ouvintes de confissão
Só eles conhecem a alma do artista
Fiéis companheiros dentro da solidão

 
Com os versos o poeta caminha sem medos
 
São guardiões eternos de teu coração  




Um comentário:

  1. Com meus versos faço amor, faço sexo e, se quiser, produzo dor. O Lar dos Poetas que retratas não é sentido por todos, senão apenas por uns poucos que trazem a poesia no coração e veia que corre direta para mão... Linda lembrança a sua!

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